#7 The List: FDS
Por: @analuisafsoares
A Ana Luísa Soares escreve para o the stories, dando vida às histórias de amor que recebe por e-mail. Já chorei ao abrir minha caixa de entrada no domingo e sorri com finais reconfortantes. A escrita dela é envolvente, sutil e sincera, daquelas que nos emocionam. Eu vivi minha adolescência ao lado da 'Analu', e nela, sofremos algumas vezes (muitas) por amor. Hoje, trocamos conselhos e percebemos o quanto crescemos juntas e separadas também, cada uma vivendo sua história, mas caminhando lado a lado. Para ela, o amor significa amar o outro de forma sincera, sem desvios. Para mim também. Nesta edição, ela conta qual foi a história mais surpreendente que já recebeu e descreve os desafios mais comuns que as pessoas enfrentam em seus relacionamentos (estava muito curiosa para ler esta resposta). Aproveite!
#1 Analu, conta para a gente, qual é o seu programa preferido de final de semana em Belo Horizonte?
Eu AMO conhecer restaurantes diferentes (e bh tem opção de sobra). Acho que meu final de semana perfeiro começa com um café da manhã no Namah, depois um almoço no Florestal e algum barzinho à noite (indico muito o Pirex pra quem é mais descontraído e o Mina Jazz Bar pra quem prefere uma noite mais “fancy”).
#2 Filmes de romance para assistir no final de semana:
Trilogia The Before (Antes do Amanhecer, Antes do Pôr do Sol e Antes da Meia Noite): Indico para todo mundo!
Close: História linda sobre “o que não foi dito”. Foi indicada ao Oscar como melhor filme estrangeiro no ano passado.
Sleepless in Seattle: Comédia romântica mais fofinha de todos os tempos.
#3 Qual a sua dica de beleza mais valiosa?
Como já dizia Pedro Bial, “use filtro solar”. Sei que é a mais básica de todas, mas a minha mãe e todas as minhas tias têm a pele impecável (sem botox!) e dizem que o segredo é esse.
#1 O amor é…
Enxergar (e amar) o outro por quem ele é, e não por quem a gente gostaria que ele fosse. Tem uma frase do livro “A Elegância do Ouriço” que diz que a gente só vê no outro as nossas próprias certezas. Pode parecer banal, mas acho que ter a capacidade de enxergar o outro é amor.
#2 Qual foi a história de amor mais interessante que você já recebeu para o The Stories?
Teve uma que eu recebi lá no início, de uma senhora de 75 anos (ela que mandou o e-mail). Quando era adolescente, ela morou na Suíça por causa do trabalho do seu pai, e acabou conhecendo um namoradinho por lá. Ela voltou pro Brasil no ano seguinte, a vida aconteceu, e o amor ficou pra trás. Resumindo bastante, 54 (!!!!) anos depois ele conseguiu o endereço dela, mandou uma carta e hoje eles estão casados morando na Suíça. História de filme real.
#3 Três livros de amor que você indica:
Orgulho e Preconceito, Tudo é Rio e O Filho de Mil Homens.
#4 De todos as histórias que você recebe, já percebeu algum padrão nas que dão certo? Tipo um conselho amoroso infalível?
Pra decepção de quem procura uma fórmula mágica, o único padrão que eu já notei é que não existe padrão. Já escrevi muitas histórias de amor à primeira vista, mas também já recebi várias que tiveram encontros, desencontros e muitas dúvidas até o negócio engatar. Esse papo de que “quando aparecer a pessoa certa vai ser assim e assado” é balela. Cada história é uma história.
#5 Quais são os desafios mais comuns que as pessoas enfrentam em seus relacionamentos, com base nas histórias que você recebe?
Acho que a maior parte das pessoas já descobriu que dá pra ser feliz sozinho (amém!), mas isso também diminuiu muito a tolerância na hora de se relacionar. Com as infinitas possibilidade que o mundo nos oferece, quando aparece alguma dificuldade (seja no trabalho ou no amor), muita gente prefere procurar outra coisa do que consertar o que está ali.
#6 Entre todas as histórias de amor que você já compartilhou, há alguma que te inspirou pessoalmente ou mudou sua perspectiva sobre o amor?
Eu lembro de uma história que o casal namorou a adolescência inteira, até que o menino deu um pé na bunda da menina, e nunca foi atrás dela. Depois de um tempo, ela estava super envolvida com outro, mas diz que sentia que o ex era o tal “amor da sua vida”. Todas as suas amigas falaram pra ela não procurá-lo e seguir seu caminho. No final, ela não escutou ninguém, foi atrás dele e os dois casaram, tiveram filhos e viveram “felizes para sempre”. Moral da história: escutar conselhos faz parte, mas a gente só é feliz quando segue o coração.
#7 A cidade do amor para você é…
BH. Poderia até dizer Paris, mas não seria justo… Todas as minhas referências de amor estão aqui.







